quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Os avôs

Queridos

Depois do nosso trabalho em sala de aula sobre o retrato físico e psicológico surgem alguns retratos dos avôs ou avós. Desta vez vão uns para a próxima outros...
Beijinhos

O meu avô

O meu avô chamava-se Dmytryi Oleksyn, nasceu dia 7 de Setembro de 1947.
Era um homem trabalhador e honesto. Embora não tivesse grandes estudos era um excelente pedreiro, todas as pessoas o chamavam “o homem das mãos de ouro”.
Para comparar, o meu avô era como um alentejano, homem do povo, brincalhão e trabalhador.
Gostava de uma boa refeição acompanhada de um copo de vinho, e depois disto, de uma canção.
O meu avô também gostava da família, teve sete filhos e em toda a sua vida preocupava-se com o bem-estar de todos.
A vida dele acabou muito cedo, foi uma história trágica. Houve um incêndio, à noite na casa dos meus avós quando todos já dormiam. Para salvar a minha tia e os meus primos ele sacrificou a vida. Isto prova que o meu avô era um homem corajoso e capaz de fazer tudo pela família.
Tenho muita pena de não o ter conhecido melhor e convivido mais com ele. O meu avô faleceu em 2002 quando eu tinha apenas cinco anos e nessa altura já vivia em Portugal.


Andriy



O meu avô

O meu avô chama-se Januário e tem sessenta e oito anos.
Ele é muito alto, tem cabelo grisalho, olhos castanhos, pele branca e às vezes usa óculos.
Todos os dias de manhã, vai de bicicleta comprar pão e o seu jornal.
À tarde, depois do almoço, senta-se na cozinha a ver televisão e a ler o jornal, mais tarde, vai para o clube com a minha avó e com a minha bisavó.
No Verão, vou muitas vezes dormir à casa dos meus avós então, à noite, eu e o meu avô jogamos dominó e de manhã vamos andar de bicicleta.
O meu avô torce pelo Sporting. Ele foi guarda-redes do Farense (1ª divisão), e do Olhanense (1ª divisão). Ele tem muitos recortes de jornais, diplomas, medalhas, faixas e também cromos de cadernetas. Não perde um único jogo de futebol, mesmo que não seja do seu clube!
O meu avô ensina-me muitas coisas, é um homem muito culto e também muito habilidoso com as suas mãos. Quando alguém da família tem dores ele faz uma massagem tão boa que põe logo um osso deslocado no lugar.
O meu avôzinho também já teve um salão de jogos, com mesas de bilhar e máquinas de jogos. Quando eu era pequena ia para lá nas férias e adorava, porque brincava muito na secretária dele. Um dia, de repente, o meu avô ficou muito doente e teve algumas semanas internado no hospital, fiquei muito preocupada. Agora ele ficou bastante melhor e pode fazer muitas coisas comigo!

Para mim o meu avô é o meu herói, adoro-o !

Maria Guerreiro

1 comentário:

Anónimo disse...

os textos dos avós estão muito bons obrigado pelo blogue fixe